Florestas...(2) |
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Os carvalhais criam no seu interior um micro clima próprio (solos ricos e ambiente sombrio), que condiciona fortemente o cortejo florístico acompanhante. A estrutura irregular da copa arbórea, bem como a disposição e número de folhas por unidade de superfície, fazem com que a luz que penetra no seu interior seja bastante reduzida em relação àquela que atinge a copa superior das árvores. Isto faz com que os estratos inferiores recebam muito menos luz, levando à existência de um meio ambiente radicalmente diferente do que existe no exterior da floresta. Podemos assim falar de um meio ambiente florestal
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Apesar de ocorrerem de uma forma generalizada no Norte e Centro de Portugal, actualmente os carvalhais apenas têm representatividade nas zonas montanhosas, onde é possível encontrar algumas florestas contínuas de dimensões apreciáveis. No PNPG, são um bom exemplo destas formações as matas de Albergaria, Cabril, Beredo, Ramiscal e os carvalhais da Peneda. Na área do PNPG ocorrem dois tipos distintos de carvalhal. Nas regiões de menor cota, em que a influência atlântica mais se faz sentir, o carvalho dominante é o carvalho-alvarinho (Quercus robur). Em altitude, onde a influência atlântica é menos nítida e o estio é mais quente e seco, este carvalho é gradualmente substituído pelo carvalho-negral (Quercus pyrenaica) que nas regiões de Castro Laboreiro, Montalegre e no interior da Serra do Gerês surge como a espécie arbórea dominante. |
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Distribuição europeia das duas espécies do género Quercus que ocorrem na região do PNPG (modificado de Castroviejo et al, 1997) | |||||||||||||||
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